“Vaca louca” não impede frigoríficos de subirem em dia de ressaca na bolsa

bailey aschimdt
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VEJA Mercado | Fechamento | 6 de setembro.

A “vaca louca” foi o grande destaque em um pregão de feriado na bolsa de valores. Os dois casos no Brasil da doença que provoca a degeneração do sistema nervoso do gado e o deixa agressivo foram confirmados pelo Ministério da Agricultura no último sábado, 4, e as exportações para a China, suspensas. Mesmo em um cenário de dificuldade para o setor, as ações das companhias subiram nesta segunda-feira. A Minerva subiu 6,68%%, a maior alta do dia. A Marfrig também fechou em alta, de 2,58%, assim como a BRF, que subiu 0,88%. A percepção dos setor é de que se trata de uma crise passageira. A Minerva, por exemplo, acredita que a suspensão é temporária e as exportações devem ser retomadas num curto espaço de tempo, como aconteceu em 2019, quando um caso da mesma doença foi confirmado.

“Hoje é um dia de ressaca em que ninguém quer comprar e ninguém quer vender, qualquer prognóstico de médio/longo prazo é difícil em função dos baixos volumes. É preciso lembrar dos dividendos da Marfrig também, que serão pagos a quem tiver posição na companhia no próximo dia 10”, avalia Rodrigo Barreto, analista da Necton Investimentos. No lado das baixas, destaque para as mineradoras e siderúrgicas. A queda de 6,8% na cotação do minério de ferro em Dalian, para 111,88 dólares a tonelada, prejudicou os papéis de CSN e Vale, que fecharam em quedas de 1,90% e 1,57%, respectivamente O Ibovespa, por sua vez, subiu 0,80%, a 117.568 pontos.

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