Talibã é acusado de assassinar policial grávida

bailey aschimdt
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Fundamentalistas do Talibã estão sendo acusados de matar uma policial na noite de sábado, 4, na província de Ghor, região central do Afeganistão.

Negar Masoomi foi espancada e morta a tiros por três homens na frente da família. Ela estava grávida de oito meses.

Familiares forneceram imagens gráficas que mostravam sangue respingado em uma parede e um corpo, com o rosto desfigurado.

“Eles mataram nossa mãe diante de nossos olhos”, disse Mohammad Hanif, um dos filhos da vítima. Ele contou também que foi levado para fora da casa com os irmãos, e foram amarrados pelos invasores.

O porta-voz do Talibã, Zabiullah Mujaheed, afirma que o grupo não está envolvido no assassinato da mulher, e que provavelmente deve ter sido alguma inimizade pessoal, e que o grupo já havia oferecido anistia para as pessoas que trabalhavam para o governo.

“Estamos cientes do incidente e estou confirmando que o Talibã não a matou, nossa investigação está em andamento”, declarou Mujaheed.

Os detalhes do crime ainda não são precisos, uma vez que os afegãos têm medo de falar contra o Talibã.

O assassinato ocorre em meio a casos de repressão das mulheres no Afeganistão. Há relatos de que insurgentes já pediram para às mulheres que fiquem em casa e abandonem seus postos de trabalho.

Líderes do grupo, porém, vêm insistindo em parecer mais tolerantes e afirmam que as mulheres participarão da vida civil, tendo também direito à educação.

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