Mineração e siderurgia derretem na bolsa e a razão é a China

bailey aschimdt
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A aversão ao risco é global. Nem mesmo as commodities estão se safando. Após um boom nas cotações em função da alta procura pela matéria-prima, os preços recuaram expressivamente. A China, importante compradora desses itens, sobretudo do minério de ferro brasileiro, tem observado uma redução na atividade econômica pelo avanço da variante delta no país. Embora a produção industrial tenha crescido 6,4% em julho, a expectativa era de que subisse 7,9%. O varejo cresceu 8,5%, mas era esperado algo em torno de 11%.

Para agravar a situação, os estímulos governamentais estão sendo cortados e há escassez de insumos de produção. O minério de ferro, que chegou a bater 225 dólares por tonelada em maio, fechou em queda de 1,6% nesta terça-feira, a 162 dólares por tonelada. Além disso, também há preocupação com a atividade econômica americana, outro grande cliente do Brasil. Às 15h15, as ações de Usiminas, CSN e Vale caíam 4,89%, 3,88% e 2,21%, respectivamente, em um dia de derretimento em série de quase todos os papéis da B3.

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