Não há dúvidas entre líderes do PSDB que a adesão ao debate sobre um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro tem seus encantos. Para um partido que sonha em recuperar o protagonismo do passado em eleições presidenciais e custa a ganhar fôlego, é uma cadeira na discussão de uma alternativa ao centro para 2022.
Mas faltou avisar o resto. E a notícia caiu mal principalmente em setores da bancada tucana no Congresso.
Agora, para apoiar formalmente a discussão do impeachment do presidente, a direção partidária terá que enquadrar essa turma. Se recuar, dará a impressão de que amoleceu na decisão de sair em defesa da democracia menos de 24 horas depois dos discursos de Bolsonaro no 7 de setembro.
De qualquer jeito, até o fim desta manhã, integrantes da Executiva Nacional do PSDB não tinham recebido as coordenadas para a tal reunião.