Canoas ultrapassa a marca de 90% da população adulta vacinada contra a Covid

bailey aschimdt
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Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, ultrapassou nesta terça-feira (24) a marca de 90% da população adulta vacinada contra a Covid-19. São quase 244 mil pessoas com ao menos uma dose da vacina, o que representa 70,37% da população total. Mais de 100 mil canoenses já completaram o esquema de imunização com as duas doses ou dose única.

Nesta quarta-feira (25), o município segue com a aplicação de primeiras doses para a população a partir de 18 anos, nas 27 unidades básicas de saúde. Segue também a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades, gestantes e puérperas, na Sala de Imunização do Hospital Universitário de Canoas.

26 mil não fizeram a primeira dose

Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, 26 mil canoenses ainda não teriam procurado as unidades de saúde para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19, até a tarde desta terça-feira. Essa é uma estimativa com base na população vacinável, ou seja, acima de 18 anos, segundo a secretária adjunta da Saúde, Roberta Bazzo.

Alguns fatores que podem estar associados a essa abstenção são as dúvidas que parte da população ainda tem sobre se vacinar e a resistência a alguns imunizantes. Contribui para esse pensamento a propagação de fake news, que acabam gerando dúvidas sobre a segurança das vacinas e alimentando a ideia de que algumas seriam mais eficazes do que outras. A médica do Serviço de Imunizações da Vigilância em Saúde de Canoas, Andréa Lima Leal, destaca, porém, que todas as vacinas em uso no Brasil passaram por testes rigorosos e possuem segurança e eficácia comprovadas.

Em relação aos efeitos colaterais, outro aspecto que causa receio na população, a médica salienta que algumas reações são consideradas “normais” em qualquer vacina, como dor no local da aplicação, febre, dor no corpo e indisposição, e apresentam duração limitada.

No caso da vacina contra a Covid-19, é preciso ter em mente que os benefícios superam possíveis efeitos colaterais. Apesar de não impedirem que a pessoa tenha o vírus, os imunizantes reduzem consideravelmente o risco de desenvolver formas mais grave da doença, a necessidade de internações e mortes.

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