Mergulhadores buscam corpo de menino morto em Imbé; mãe está presa pelo crime

bailey aschimdt
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Criança de 7 anos foi jogada no rio, segundo a mãe, que confessou o crime. Alerta para embarcações foram disparadas. Buscas seguem no domingo (1º) Bombeiros fazem buscas no mar de Imbé e dispararam alerta para embarcações
Divulgação/Corpo de Bombeiros
O Apoio da Equipe de Mergulho de Porto Alegre do Corpo de Bombeiros atuou, na tarde deste sábado (31) e no domingo (1º), nas buscas pelo menino de 7 anos que foi morto e jogado no Rio Tramandaí, em Imbé, no Litoral Norte do RS. A mãe da criança, de 26 anos, confessou o crime e foi presa, na sexta (30).
A defesa da mulher informa que só se manifestará em juízo.
Os bombeiros acreditam que o corpo possa estar no mar, uma vez que a vazante e o volume da água foram muito fortes. Alertas para embarcações foram disparadas, para que fiquem atentos a algum sinal do corpo do garoto no mar.
Cerca de 16 homens, entre mergulhadores e bombeiros em busca por terra nas orlas de Capão da canoa e Torres, atuam na operação.
Delegado fala sobre prisão de mulher após matar filho e jogar corpo em rio no RS
Segundo a Polícia Civil, a mulher teria dado remédios para criança, que vivia sob intensa tortura física e psicológica, conforme relatou ao ser presa.
O advogado de defesa de mulher e da companheira dela, Bruno Vasconcellos, informou que só vai se manifestar nos autos do processo.
Mãe foi presa e encaminhada ao Presídio de Torres nesta sexta (30)
Jonas Campos/RBS TV
Como a polícia descobriu o caso
De acordo com a Brigada Militar e a Polícia Civil, a mulher teria ido até a Delegacia de Polícia de Tramandaí na noite de quinta-feira (29) para registrar que o filho estava desaparecido há dois dias, em Imbé.
“Ao anoitecer de ontem [quinta], a mãe dessa criança, com a sua companheira, procurou a DPPA de Tramandaí, afim de registrar uma ocorrência policial de desaparecimento de seu filho. Alegou que o filho havia desaparecido há dois dias e que ainda não havia procurado a polícia porque pesquisou no Google e viu que teria que aguardar 48h. E começou a apresentar uma série de contradições, o que levou desconfiança da BM e PC”, diz o delegado Antônio Carlos Ractz.
Após o registro foram feitas buscas na casa da suspeita. No local, a polícia encontrou uma mala que teria sido usada para transportar o corpo do menino até o local onde ele foi jogado, no Rio Tramandaí, no limite entre Tramandaí e Imbé.
Segundo Ractz, a mulher informou que na noite do crime, quarta-feira (28), administrou medicamentos para a criança, e não tendo convicção de que estava morta, decidiu ocultar o corpo.
“Para fugir, com medo da polícia, saiu de casa, pegando ruas de dentro, não as avenidas principais, levou a criança dentro de uma mala na beira do rio, e jogou o corpo. Repito, ela não tem convicção de que o filho estava morto”, afirma o delegado.
A mulher foi autuada em flagrante por homicídio qualificado, com agravante por ocultação de cadáver. Ainda na tarde de sexta, teve a prisão convertida para preventiva. De acordo com a polícia, a situação da companheira está sendo analisada porque ela seria autista.
Seguem as buscas pelo corpo do menino de 7 anos em Imbé
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