Contra privatização da Carris, funcionários do transporte público de Porto Alegre paralisam atividades

bailey aschimdt
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Projeto de lei com a medida deve ser votado nesta quarta (8) na Câmara de Vereadores. Greve afeta linhas de ônibus na Capital do Rio Grande do Sul. Paralisação de funcionários da Carris causa mudança no transporte público de Porto Alegre
Funcionários da Carris, empresa pública do transporte coletivo de Porto Alegre, paralisaram mais uma vez as atividades no início da manhã desta quarta-feira (8), o que causou impactos na prestação do serviço na cidade.
Eles protestam contra o projeto de lei de privatização da empresa, que pode ser votada na Câmara de Vereadores de Porto Alegre nesta quarta. Veículos não são impedidos de entrar ou sair do local.
Saiba mais sobre o projeto de privatização da estatal, encaminhado pela prefeitura
Funcionários se reuniram na frente da sede da Carris na manhã desta quarta-feira (8)
Reprodução/RBS TV
Os funcionários se reúnem em frente à sede da empresa, no Bairro Partenon, para se manifestar contra a venda da empresa e também contra a extinção de cobradores nos ônibus, o que foi aprovado na semana passada.
De acordo com a prefeitura, consórcios de ônibus estão responsáveis por suprir as linhas que não são atendidas pela Carris nesta quarta, conforme a relação abaixo:
Consórcio Viva Sul: T11, T12 e T3
Consórcio Via Leste/Mais: T6, 343, T9
Consórcio MOB: T4, T1, T7
Carris: T13, 353, T2, T5, T8, 375, T2A, T11A , T12A, C1, C2, C3 E C10
As linhas de lotação foram liberadas para circular com passageiros em pé no interior dos veículos. A manhã registrou filas para embarque e ônibus lotados.
A Justiça do Trabalho determinou que os trabalhadores da Carris mantenham, no mínimo, 65% da frota em operação durante a greve. Caso contrário, o sindicato da categoria será punido com multa diária de R$ 20 mil.
O representante dos trabalhadores, Marcelo Weber, disse à RBS TV que os funcionários estão cientes dessa decisão, mas não pretendem cumprir o mínimo de oferta.
Manifestações
Os protestos dos funcionários começaram na última quinta-feira (2). Na última segunda-feira (6), os funcionários foram recebidos pela prefeitura para discutir alternativas ao que foi proposto no projeto de lei. Eles entregaram um documento com estratégias para o transporte público ao Executivo Municipal.
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