A formação de cidadãos críticos e criativos exige mais do que acesso à informação, exige leitura, reflexão e equilíbrio entre o digital e o humano. E conforme Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação, o avanço da tecnologia não deve afastar os alunos do hábito de ler, mas aproximá-los de novas formas de compreender o mundo.
Num cenário em que a informação é instantânea, a leitura continua sendo o alicerce da aprendizagem significativa e da autonomia intelectual. Mas como equilibrar e instigar mais os alunos dentro de sala de aula? Venha entender isso e mais neste artigo!
A leitura como base da formação cidadã
Ler é mais do que decifrar palavras, é interpretar a realidade. E é por meio da leitura que o aluno desenvolve senso crítico, imaginação e empatia, competências essenciais para a vida em sociedade. Nas escolas, a leitura sempre foi a porta de entrada para o conhecimento; hoje, com o apoio da tecnologia, ela pode se tornar ainda mais acessível, interativa e envolvente.
Segundo Sergio Bento de Araujo, o papel da escola é ensinar a ler de forma profunda, analítica e prazerosa, mesmo diante das distrações digitais. A leitura crítica continua sendo uma das habilidades mais importantes para o cidadão contemporâneo, aquele que sabe buscar informações, questionar fontes e formar suas próprias opiniões. Mas essa leitura começa aos poucos e a partir de interesses genuínos das crianças, por isso é sempre importante estimular e participar das leituras, como ouvinte ou como leitor.
A tecnologia como aliada do hábito de ler
Os dispositivos digitais, antes vistos como inimigos do livro, hoje são pontes que conectam o leitor a novas experiências. Aplicativos, plataformas educacionais e bibliotecas virtuais ampliam o acesso à literatura e democratizam o conhecimento. Ferramentas de leitura digital, audiobooks e recursos interativos permitem que mais pessoas descubram o prazer da leitura, especialmente entre jovens que nasceram na era das telas.
Sergio Bento de Araujo ressalta que o segredo está no equilíbrio: a tecnologia deve servir à leitura, não substituí-la. Quando bem utilizada, ela desperta curiosidade, estimula o pensamento crítico e incentiva o diálogo entre gerações. Atualmente há grupos de leitura gratuitos que fazem a leitura de diversos gêneros, plataformas gratuitas que disponibilizam livros de graça e audiolivros para aqueles que acabam não tendo muito tempo ou recorrência para auxiliar.
Políticas públicas e incentivo à leitura
O fortalecimento da leitura nas escolas depende também de políticas públicas consistentes. O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), um dos mais antigos e bem-sucedidos do Brasil, é exemplo de continuidade e impacto social. Criado em 1937, ele garante que milhões de estudantes da rede pública tenham acesso a materiais de qualidade, promovendo igualdade de oportunidades.
A recente proposta de transformar o PNLD em lei federal, como analisado em estudos acadêmicos, busca consolidar a leitura como política de Estado, garantindo sua permanência e aperfeiçoamento. Essa iniciativa reflete exatamente o que Sergio Bento de Araujo considera a leitura como ferramenta de cidadania, essencial para a formação de uma sociedade mais justa, criativa e participativa.
O equilíbrio entre o livro físico e o digital
A convivência entre o livro físico e as plataformas digitais marca o novo ciclo da educação contemporânea, como destaca Sergio Bento de Araujo. Enquanto o livro impresso favorece a concentração e o vínculo afetivo com a leitura, o digital amplia o alcance e estimula novas formas de interação.

Estudos recentes mostram que a leitura digital pode complementar, mas não substituir, a leitura tradicional. O equilíbrio está em oferecer ambas as experiências, respeitando o ritmo e o perfil de cada leitor, portanto a escola que integra o livro ao tablet forma leitores mais versáteis e preparados para o futuro.
Professores como mediadores da cultura leitora
Nenhuma tecnologia é capaz de inspirar o hábito da leitura sem o papel do professor. O educador é o mediador que transforma o ato de ler em experiência afetiva e significativa. Com sensibilidade e criatividade, ele conecta obras literárias às realidades dos alunos, despertando o interesse pelo conhecimento e pela expressão.
Como menciona o empresário Sergio Bento de Araujo, o professor deve ser curador e incentivador cultural, capaz de usar os recursos digitais para aproximar os estudantes dos livros e não afastá-los. Projetos de leitura, clubes literários online e produções colaborativas de texto são exemplos de práticas que unem o melhor dos dois mundos: a tradição da leitura e a inovação da tecnologia.
A leitura como resistência e liberdade
Em tempos de excesso de informações e opiniões prontas, ler é um ato de resistência. A leitura ensina a duvidar, investigar e refletir, qualidades fundamentais para a democracia e a cidadania, ela forma pessoas que não apenas consomem conteúdo, mas compreendem o contexto e participam das transformações sociais com consciência.
Sergio Bento de Araujo pontua que educar leitores é formar cidadãos livres. A tecnologia pode potencializar esse processo, desde que usada com responsabilidade, ética e sensibilidade pedagógica. Enquanto a leitura alimenta a mente, a tecnologia amplia os horizontes. Juntas, elas formam o equilíbrio perfeito entre tradição e futuro, entre conhecimento e criatividade.
O verdadeiro desafio da educação moderna não é escolher entre o livro e a tela, mas ensinar a usar ambos para pensar, criar e transformar. Em uma sociedade cada vez mais digital, o leitor continua sendo o protagonista, aquele que, com olhos atentos e mente aberta, constrói o amanhã com consciência e imaginação.
Autor: bailey aschimdt
