Entenda a diferença entre o medicamento genérico e o original

bailey aschimdt
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Manoel Conde Neto

Você acredita que a única diferença entre um medicamento genérico e um original é o seu preço? O empresário e proprietário da Farma Conde, Manoel Conde Neto, entende que os medicamentos genéricos possuem um uso frequente no cotidiano dos brasileiros, especialmente por conta do seu valor significativamente inferior aos originais. Entretanto, muito se discute sobre a qualidade e procedência desses medicamentos, uma vez que ora são indicados por especialistas, ora não.

Nesse artigo falaremos acerca da confiabilidade atrelada a esses medicamentos, realizando uma comparação com os medicamentos originais, além de justificar a razão do menor custo do produto. Conforme pensa o empresário Manoel Conde Neto, a política dos remédios genéricos iniciou-se no ano de 1999, e desde então, sua eficácia é comprovada por meio de estudos. Diante dessa perspectiva, vale ressaltar as principais diferenças entre os dois tipos de medicamentos, de modo que você compreenda a procedência daquilo que consome.

Mas qual a principal diferença entre eles?

De modo geral, os medicamentos originais são aqueles produzidos de forma exclusiva por determinada marca comercial, de referência no mercado, por isso também recebem esse nome. Todavia, há um tempo limite para a fabricação desses produtos exclusivos, e quando essa data expira, os remédios similares passam a ser comercializados, por marcas diferentes e não tão conhecidas no mercado, ampliando assim a concorrência. Sendo assim, a principal diferença entre eles, é que o medicamento genérico não possui nome comercial, apenas segue a nomenclatura dos princípios ativos presentes na sua composição.

Dessa forma, é válido enfatizar que o medicamento genérico possui a mesma composição, mesmo modo de uso e mesmas indicações dadas atreladas também ao medicamento original. Desse modo, na visão do empresário Manoel Conde Neto, há três principais motivos para se confiar na eficácia dos medicamentos genéricos, sendo elas:

  • Qualidade igual a dos originais: Isto é, os medicamentos genéricos possuem o mesmo fármaco (princípio ativo), dose e forma farmacêutica dos remédios de referência. Nesse sentido, o genérico passa a ser uma cópia do original, mas claro que não inteiramente a mesma fórmula;
  • Há regularidade da Anvisa: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é responsável pela proteção da saúde no Brasil, sendo assim a Lei 5.991/1973 garante que para que qualquer medicamento seja fabricado e comercializado, antes desse possuir o registro desse órgão regulador, afirmando sua eficácia e segurança de consumo;
  • Passam por rígidos testes de qualidade: Antes de ser comercializado, deve-se provar à Anvisa que a fórmula do medicamento similar é idêntica ao original, portanto são necessários testes de fabricação, além de mostrar as técnicas utilizadas para esse fim. Além disso, toda documentação é reavaliada pelo órgão. 

Portanto, conclui-se que os medicamentos genéricos podem ser regularmente consumidos, da mesma maneira que os originais, uma vez que a diferença está somente no quesito de marca comercial e reconhecimento no mercado. Assim, como reflete o empresário Manoel Conde Neto, o custo inferior se deve ao fato de que por ser uma réplica do produto original, o investimento inicial com pesquisas, testes e outros recursos, já não é necessário. 

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