Ministro sanfoneiro entra na mira do centrão no Congresso

bailey aschimdt
bailey aschimdt

Quem acompanha as coisas no gabinete de Jair Bolsonaro diz que a suposta demissão do ministro do Turismo, Gilson Machado, para dar lugar na pasta a um senador — Jorginho Mello foi citado –, não passa de especulação política do centrão para começar a reduzir a chamada “cota pessoal” de ministros do presidente.

Para o meio político, Machado é visto apenas como “sanfoneiro do Bolsonaro”. Se o presidente deseja construir alianças eleitorais para 2022, precisará deixar essa turma de lado, a exemplo do que já fez na Casa Civil, ao nomear Ciro Nogueira.

Um importante cacique ouvido pelo Radar diz que, com Lula liderando as pesquisas, Bolsonaro não pode se dar ao luxo de manter o Turismo, uma área importante do ponto de vista eleitoral, nas mãos do sanfoneiro.

Bolsonaro elogiou publicamente Machado na semana passada. Não é garantia de que vá preservar o músico, mas é uma sinalização. Machado, como quase todo bolsonarista em posição de destaque no governo, tem interesses eleitorais em 2022.

Compartilhe esse Artigo