Chamado para depor na CPI da Pandemia na tarde desta quinta-feira, diante da ausência de Marconny Faria, suposto lobista da Precisa Medicamentos, o ex-secretário de Saúde do Distrito Distrito Federal Francisco Araújo Filho negou veementemente que tenha tido qualquer relação com a empresa.
Ele foi preso em agosto do ano passado pela Operação Falso Negativo, da Polícia Civil do Distrito Federal, que investigou irregularidades em gastos de recursos destinados ao combate à Covid-19, entre eles com a compra de testes rápidos para a doença da Precisa.
“Eu tenho a minha consciência tranquila, em paz, que não tem e nem terá a minha digital em nem um só lugar de relação com a empresa Precisa”, declarou o ex-secretário, complementando que seguiu os trâmites para a licitação e que irá provar a sua inocência.
No início do depoimento, Araújo Filho preferiu não assumir o compromisso de dizer a verdade durante a oitiva, por estar amparado por um habeas corpus do STF.
Questionado pelo relator da comissão, Renan Calheiros, ele também disse que não tem relação com o deputado federal Ricardo Barros e nem com o PP, seu papel.