CPI muda agenda e vai ouvir motoboy citado em suposto esquema na Saúde

bailey aschimdt
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A CPI da Pandemia iria ouvir nesta quarta o advogado Marcos Tolentino da Silva, apontado pela investigação como sócio oculto da empresa FIB Bank, que forneceu uma garantia irregular para a Precisa Medicamentos na compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

Uma mudança de última hora, no entanto, colocou na cadeira elétrica da CPI o motoboy Ivanildo Gonçalves, apontado como operador de pagamentos de um suposto esquema de corrupção no Ministério da Saúde. Isso porque Tolentino se internou em decorrência de supostas sequelas da Covid-19.

Sozinho, Ivanildo movimentou 4,7 milhões de reais nas contas da empresa VTCLog, que está na mira da CPI por supostamente alimentar um esquema de pagamento de propina a políticos e burocratas do governo.

O funcionário foi convocado para depor na terça-feira, mas foi beneficiado com um habeas corpus do ministro Nunes Marques, do STF, para que não precisasse comparecer ao Senado. Nesta quarta, avisou à comissão que decidiu falar, por meio dos advogados da VTCLog.

Na reunião de terça, sem oitivas, o relator da CPI, Renan Calheiros, exibiu imagens do circuito de segurança de uma agência bancária que apontam, segundo o senador, que o motoboy pagou boletos para Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.

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